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8 de março: a Psicologia brasileira interseccionalmente comprometida!

Celebrar, no dia 8 de março, o Dia Internacional da Mulher implica trazer para a ordem do dia tanto as ausências das mulheres que foram, austeramente, impostas pelo feminicídio/ transfeminicídio, pelo racismo, pelo etinocídio, pelo machismo, pela misoginia e pelo cis-heteropatriarcado, quanto a memória viva das mulheres que lutam, cotidianamente, pelo fim da violência e em prol da igualdade de gênero.

A psicologia não apenas é composta pela diversidade de identidades de gênero, expressões de gênero e orientações sexuais, mas luta, insistentemente, junto às mulheres brasileiras pelo direito à vida, à saúde mental, ao direito de existir na diferença e a partir da equidade.

Ademais, em um país estruturado no racismo fenotípico e étnico, a psicologia brasileira deve estar comprometida de maneira interseccional com a vida das mulheres ladinoamefricanas, como tão profundamente nos tensionou Lélia Gonzales, e contra as lógicas da branquitude que insistem em qualificar e hierarquizar as existências.

A história do presente deve ser empreendida pelo exercício ético-político em prol da promoção da vida e contra todas as formas de violência e opressão que incidem sobre a pluralidade dos corpos das mulheres brasileiras!

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Por: Comissão de Psicologia Social e Comunitária