Crise econômica, instabilidade política, desemprego, reformas, a corrupção, impeachment, o Brasil Contemporâneo é um verdadeiro turbilhão de acontecimentos. Para falar sobre os cenários e perspectivas da atualidade o ex-subprocurador-geral da República e ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão fará uma análise dos últimos desdobramentos políticos no Brasil, desde a atuação do Ministério Público Federal nas investigações da Operação Lava Jato, até o desenrolar do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A palestra será realizada no dia 23 de agosto, às 19h30, no auditório LAC da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas aqui. O evento é uma iniciativa do Conselho Regional de Psicologia de Mato Grosso do Sul (CRP14/MS), em parceria com a Adufms Sindicato (Sindicato dos Professores das Universidades Federais no Mato Grosso do Sul), Centro de Defesa dos Direitos Humanos Marçal de Souza Tupã-i (CDDH-MS), Sindicato dos Psicólogos de Mato Grosso do Sul (SINPSI-MS) e Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares (RENAP).
De acordo com a Presidente do CRP14/MS, Irma Macário, o encontro busca iluminar as principais questões da manutenção da democracia no país, sobretudo o papel e os limites das instituições que a sustentam. “Estamos organizando este evento no mês de comemoração ao Dia das/os Psicólogas/os porque é importante discutir o que está acontecendo em nosso país. Diante de situações drásticas, com as quais estamos vivemos, precisamos tomar uma postura ética para superarmos os problemas”, disse.
Sobre o Palestrante: Eugênio Aragão é jurista, foi subprocurador-geral da República e ex-ministro da Justiça (2016). Doutor em direito pela Ruhr-Universität Bochum (Alemanha), com menção summa cum laude, mestre em direito internacional dos direitos humanos pela Universidade de Essex (Inglaterra) e graduado em direito pela UnB. Ingressou no Ministério Público Federal como procurador da República em 1987. Atuou no Supremo Tribunal Federal em matéria criminal, assistindo o procurador-geral da República, entre 1987 e 1989. Entre 1991 e 1993, foi diretor da Associação Nacional dos Procuradores da República. Na extinta Secretaria de Coordenação da Defesa dos Interesses Difusos e Direitos Coletivos da Procuradoria Geral da República, Aragão atuou na defesa dos direitos dos povos indígenas entre 1989 e 1991 e foi coordenador da defesa do patrimônio público entre 1991 e 1993. Também foi o advogado da ex-presidente Dilma Rousseff durante o processo de impeachment.