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Psicóloga assume a presidência do Conselho Nacional de Saúde

Fernanda Lou Sans Magano, psicóloga com mais de 30 anos de experiência, foi eleita presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS) para o triênio 2024-2027. Com uma trajetória dedicada à saúde pública e à defesa dos direitos dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), em cerimônia de posse em dezembro de 2024, Fernanda assumiu a presidência do CNS.


O órgão, vinculado ao Ministério da Saúde, tem a missão de fiscalizar e acompanhar as políticas públicas de saúde, garantindo que elas atendam às reais necessidades da população e assegurando a participação da sociedade civil nas decisões que envolvem a saúde pública. A nova presidente chega com um compromisso firme de fortalecer a saúde mental e promover um SUS mais acessível e justo, com maior transparência e eficácia no atendimento às camadas mais vulneráveis.

Fernanda Lou tem uma longa carreira de militância política e atuação no campo da saúde coletiva. Ela é vice-presidente da FENAPSI, dirigente do Sindicato dos Psicólogos de SP, além de integrar a Confederação Nacional de Seguridade Social e a Direção Estadual do Dieese. Ao longo de sua carreira, destacou-se pela luta em defesa do cuidado em liberdade e contra o confinamento em manicômios, sendo uma importante liderança da Luta Antimanicomial. Com uma trajetória de atuação nos conselhos de saúde, tendo sido conselheira estadual e membro da mesa de negociação de saúde municipal em São Paulo, Magano assume agora um papel decisivo na articulação entre sociedade civil e poder público para garantir que as políticas de saúde no Brasil atendam de maneira mais eficiente e equitativa as necessidades da população.


O CRP14/MS parabeniza Fernanda pela eleição à presidência do CNS e celebra o fato de a psicologia estar assumindo um papel de destaque dentro da gestão das políticas públicas de saúde no Brasil. Para toda a categoria de psicólogas e psicólogos, é motivo de orgulho ver uma profissional da psicologia ocupando uma posição tão relevante, o que fortalece ainda mais o papel da profissão no contexto do Sistema Único de Saúde e nos debates sobre a saúde pública no país.