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Conselheira registra impressões sobre IV CBP

A Conselheira do CRP 14/MS, Jaciane Terezinha Rodrigues Vieira, enviou um relato com suas percepções sobre o IV Congresso Brasileiro de Psicologia e, neste ato compartilha com todas(os) as(os) colegas.

Fazendo uma contextualização e considerando um avanço a cada Congresso, lembro que a IIIª edição teve como tema a Construção de Referenciais e, este agora se voltou para os “Impactos da Psicologia na Sociedade”.

Nos eventos que participei e pelos objetivos dos diversos outros apresentados entendi que “ainda estamos construindo referenciais”, porém com mais propriedade para abordar as diversas temáticas que tem movimentado e “desassossegado” a sociedade, principalmente por meio das lutas para efetivar as diversas políticas públicas já existentes e, para reformular e avançar para outras necessárias. Outro fato que me chamou atenção foi o início de discussão dos “deveres” da sociedade e a partir deles, os direitos podem ser mais claramente exercidos e para a Psicologia pode se tornar um campo de ação mais proativo que reativo. Essa atividade interessou por uma busca de mais subsídios ou reflexão para impulsionar nosso crescimento na gestão no CRP.

No simpósio Magno Ciência e Profissão que objetivava falar sobre formação e práticas nossas vinculados a projetos éticos-políticos, percebi muitas perguntas reflexivas para o profissional psicóloga (o), porém não foi demonstrado exemplos desses projetos.

Optei também em participar de um simpósio do eixo de processos investigativos (PUC/SP, Inst. Silvia Lane, UNICAMP) sobre a perspectiva sócio-histórica e o processo crítico de se fazer pesquisas. Foi um trabalho com professores de escola pública que vem acontecendo há três anos.Mostraram métodos que tiveram que criar e agregar para poder obter respostas.

Tive oportunidade de ser debatedora de pôsteres e por isso, precisei aprofundar na leitura de alguns do eixo de Processos de Avaliação.  Bem interessante, com diversidade metodológica e que isso é muito valorizado como postura epistemológica.

Em termos de organização logística achei muito bom, pois desde o credenciamento não enfrentamos filas, bem sinalizado e salas equipadas com o necessário para a apresentação. Eram aproximadamente 8 mil participantes, cerca de 10% a mais do que a edição anterior, com aproximadamente 4 mil autores de trabalho, de acordo com a organização.