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Conselho promove II Festival de Cinema Negro

No mês da consciência negra, entre os dias 19, 20 e 21 de novembro, o Conselho Regional de Psicologia de Mato Grosso do Sul em parceria com Museu de Imagem e Som (MIS) e o cine clube Cinema em Tranze, realizam II Festival de Cinema Negro no Espaço. Com entrada franca, a seleção de filmes, que conta com curtas metragens e longas, será exibida na sede do MIS, às 19h. 

A curadoria da Mostra foi um projeto coletivo que envolveu as entidades e onde se buscou apresentar obras cinematográficas que permitam discussões a questão étnica-racial, Direitos Humanos e Resistência. 

De acordo com a conselheira e coordenadora da Comissão de Direitos Humanos CRP14/MS, Vanessa Terena este é o momento de reafirmar pautas importantes. 

“A questão étnica-racial é extremamente relevante e precisamos abrir o debate sobre o tema para que toda sociedade participe. E, a partir de momentos de reflexão, podemos construir novas formas enfrentamento como diretrizes que nos ajudem a lutar contra o racismo e a desigualdade social”, explicou Vanessa.  

Ao final da mostra, no último dia, o festival reservará um momento para discussões com convidados especial.

As inscrições podem ser feitas aqui

II FESTIVAL DE CINEMA NEGRO BRASILEIRO – Programação:

 

19 Nov – VAZANTE (ficção)

Brancos, afrodescendentes nativos e recém-chegados da África sofrem as mazelas derivadas da incomunicabilidade em uma fazenda imponente, na decadente região dos diamantes, em Minas Gerais, no início do século 19.

 

20 Nov -Café com Canela (2017) (ficção)

de Glenda Nicácio e Ary Rosa – 102’

Após perder o filho, Margarida vive isolada da sociedade. Ela se separa do marido Paulo e perde o contato com os amigos e pessoas próximas, até Violeta bater na sua porta. Trata-se de uma ex-aluna de Margarida, que assume a missão de devolver um pouco de luz àquela pessoa que havia sido importante para ela na juventude.

 

21 Nov "Noitada de Samba – Foco de resistência" (documentário)

A história da formação de A Noitada de Samba, que em 1971, em plena ditadura militar, tornou-se um foco de resistência política e cultural, reunindo com frequência compositores e intérpretes dos morros e da periferia.

Cély Leal

https://www.youtube.com/watch?v=1C7TEdpTARI

 

Curtas-metragens:

A câmera de João” (Direção: Tothi Cardoso, 2017)

“Ana” (Direção: Vitória Felipe, 2017)

“Cores e Botas” (Direção: Juliana Vicente, 2010)

Disque Quilombola” (Direção: David Reeks, 2012)

Dudu e o lápis cor da pele (Direção: Miguel Rodrigues, 2018)

 Maré Capoeira (Direção: Paola Barreto, 2011)