A constelação familiar não é um método comprovado e nem reconhecido pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) e nem pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) por falta de estudos científicos que comprovem sua eficácia. E o presidente da Comissão de Orientação e Fiscalização do Conselho Regional de Psicologia de Mato Grosso do Sul, Paulo Godofredo Barbosa de Carvalho (CRP14/00222-4) reforça para todos os profissionais de Psicologia que de acordo do código de ética que é vedado, prestar serviço, vincular o título o serviço psicológico, cujo os procedimentos técnicos e meios, não estejam regulamentados ou seja reconhecido pela profissão conforme está no artigo segundo, letra F.
“A constelação por definição, também conhecida como constelação sistêmica, é um método pseudocientífico não comprovado, e não científico da medicina alternativa, que se baseia nos elementos, nos conhecimentos da terapia familiar sistêmica, fenomenológica, existencial e remete as atitudes das antigas das tribos zulus, a tribo africana em relação a família. Por si só, essa definição já exclui a terapia da constelação familiar, do escopo de atuação do psicólogo, ela não é uma técnica da psicologia, e qualquer outro pode fazer e o seu uso, vai em conflito com o nosso código de ética profissional. Então a constelação familiar, não é reconhecida como técnica da psicologia. Então recomendamos que não seja utilizado a constelação como prática profissional como psicólogo”, destacou o presidente.