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CRP 14/MS participa da Audiência Pública “A saúde que queremos para Campo Grande”

Na última quarta-feira (5), aconteceu na Câmara Municipal a Audiência Pública para debater “a saúde que queremos para Campo Grande”.  Doze proposições foram apresentadas a partir das soluções propostas por gestores da área da saúde, entidades que representam profissionais, usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e representantes do Ministério Público Estadual e Defensoria Pública.

O presidente do Conselho Regional de Psicologia, Walkes Jacques Vargas (CRP14/05574-6) participou da audiência pública e destacou que a saúde pública que nós queremos e sonhamos é uma saúde que não seja centralizada em um estabelecimento hospitalar, mas sim na necessidade da população. “Os serviços públicos devem acontecer nos territórios, lá onde está aqueles e aquelas que precisam do serviço de saúde e não apenas em hospitais,” enfatizou.

Outro ponto que o presidente destacou foi sobre a questão do cuidado e prevenção da saúde da população, “se tivermos que um olhar mais focado na atenção básica e primária com certeza, os atendimentos de média e alta complexidade não serão represados. Precisamos centrarmos a força no cuidado, prevenção e promoção de saúde, para evitar que problemas graves não se acumulam e cheguem à atenção de média e alta”.

Sobre a saúde mental que é algo que preocupa bastante o presidente, ele relatou sobre a questão da demora do atendimento, a falta de serviço de psicodiagnóstico e medicamentos na rede pública “ Hoje no ambulatório de saúde mental hoje temos uma fila de 4 mil pessoas para atendimento psicológico e demora de um ano para serem chamados, é importante dizer que não é a mesma população do CAPS. Mas outro detalhe importante é falta de medicamentos, imagina um usuário da saúde mental com diagnóstico com transtorno bipolar e não ter acesso o medicamento, isso é grave, assim como a falta na rede do serviço de psicodiagnóstico, pois temos os profissionais que atendem, mas não temos esse serviço, então acredito que poderia ser criado esse serviço na rede pública.”