No último encontro promovido pela Comissão de Avaliação Psicológica do CRP14/MS, dia 24 de novembro, o foco foi aprofundar o conhecimento dos profissionais da Psicologia na elaboração de documentos em diferentes contextos. A iniciativa partiu de um levantamento das necessidades apontadas pelas/os psicólogas/os no estado, visando suprir lacunas identificadas na prática profissional. A seguir, estão as considerações das realizadoras do evento e palestrantes.
A conselheira e coordenadora da Comissão, Jucimara Z. Martins, destacou que o encontro cumpriu sua proposta ao aproximar os profissionais, proporcionando trocas de experiências e orientações específicas sobre a elaboração de documentos psicológicos. “Foi realizado um encontro de orientação abordando a temática Elaboração de documentos psicólogos nos contextos da clínica, organizações, perícia, neuropsicologia clínica e forense, bem como princípios éticos e técnicos para desta produção.
O encontro foi organizado pela Comissão de Avaliação Psicológica o CR14, a partir de um levantamento das necessidades apontadas pelas/os psicólogas/os no estado.”
A conselheira coordenadora da comissão aponta, também, que o encontro cumpriu a sua proposta, que foi aproximar das profissionais, possibilitar trocas e orientações quanto a elaboração de documentos psicológicos e assim incentivar boas práticas na prestação de serviço oferecida para a sociedade.
Ignez C. Stephanini, membro da Comissão, Mestre em Psicologia, Psicóloga perita no TJMS e coordenadora da Pós-graduação em Perícia Jurídica da Faculdade Insted, enfatizou a importância dos documentos psicológicos na perícia psicológica forense. “Os documentos psicológicos desempenham um papel crucial na perícia psicológica forense, contribuindo para expressar os resultados da avaliação realizada e compreensão de questões legais relacionadas ao comportamento humano. O laudo psicológico apresentado pelo psicólogo perito se torna uma prova técnica nos autos, sendo assim ele deve estar fundamentado cientificamente, ser imparcial, a fim de garantir que os resultados expostos tenham validade e confiabilidade quanto à demanda legal que foi encaminhada. O documento elaborado pelo psicólogo que atua na função de assistente técnico nesse contexto, refere-se ao parecer psicológico, de igual modo deve-se preconizar as evidências científicas e as prerrogativas pertinentes a esse documento. A realização do Encontro favorece a padronização e a qualidade técnica na produção dos documentos, sendo essencial para garantir maior credibilidade do Profissional e da Profissão.”
Jennifer K. de O. B. Bathaus, membra da comissão, compartilhou suas impressões sobre o evento, destacando a relevância do tema para as/os psicólogas/os: “O evento foi marcado pela troca de conhecimento acerca de um tema que é constantemente alvo de dúvidas entre psicólogas(os): a escrita de documentos. Foram abordados aspectos técnicos, éticos e de linguagem, incluindo as especificidades de alguns campos de atuação na nossa profissão. Em virtude de ser um tema rico e interessante, o evento se estendeu e atingiu o marco de 3h, mas isso não foi impeditivo para a troca de aprendizagem. Ao final, os participantes relataram o quão enriquecedor foi o aprendizado em poucas horas.”
A iniciativa, portanto, além de abordar questões práticas e éticas, promoveu uma importante troca de experiências e conhecimento, fortalecendo a qualidade e credibilidade do trabalho das/os profissionais da Psicologia no estado.