Fonte CFP
Os adolescentes pobres são vítimas da violência do Estado no Brasil. Dados do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) apontam que dos 24 mil adolescentes internados no Brasil em 2014, apenas de 15% cometeram crimes contra a vida. Diminuir a idade penal é mais o do que um retrocesso. É encarcerar adolescentes pobres.
A juventude é a principal vítima da violência no país. Números do Atlas da Violência revelam que, entre 2012 e 2015, mais de 30 mil jovens entre 15 e 29 anos, foram assassinados no Brasil, país com a quarta população carcerária do mundo. O fato de a criminalidade aumentar a cada dia nos leva a pensar que as cadeias são a porta de entrada do crime organizado e não espaços de ressocialização.
A Psicologia reconhece a questão dos adolescentes autores de atos infracionais e se preocupa com as violações ocorridas nas unidades de internação. A Psicologia receia o não cumprimento do Sinase e a não implementação de medidas socioeducativas em meio aberto. A Psicologia inquieta-se com o descumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente. O futuro do Brasil não merece cadeia. O futuro do Brasil precisa de educação, de cultura, de saúde e de educação. Todas e todos estão convidados para participar da Campanha Psicologia contra a redução da idade penal. Grave um vídeo.
Use seu celular. Poste o filme nas suas redes sociais com a hashtag #ReduçãoNãoÉSolução.
O Conselho Federal de Psicologia irá compartilhar todos os vídeos. Participe dessa ação em defesa da vida de crianças, de adolescentes e dos jovens do Brasil.